Em 2009, do museu da guerra na Inglaterra que me deparei com um dos meus professores folheando um livro de capa vermelha e perguntei: Vale a pena?! Ele: Sabe aqueles momentos que vc precisa ter algo para ler e passar o tempo, que não seja profundo o suficiente, mas que cative sua atenção? como estar dentro do avião por exemplo? Então, esse livro é do gênero .. E foi então que comprei meu exemplar de: KEEP CALM AND CARRY ON, antes da febre chegar por aqui e tudo virar "KEEP CALM and anything ON"...
O livro me chamou a atenção pela capa vermelha e por eu estar no museu da guerra. O titulo igualmente me chamou a atenção, já que eu, à época estava separada há 2 meses após 20 anos...(carry on Ka, carry on!) Na repaginação do blog deste ano de 2013, fiz questão de aderir ao KEEP CALM and BLOG ON... Sim, porque escrever é uma das coisas que me faz bem, and keep me calm. Gosto da minha quietude, da organização das idéias, gosto de observar o cotidiano, linkar uma idéia aqui e outra acolá. Muitas vezes, na época do palm, escrevia para mim mesma.
Costumo sempre ter por perto um caderninho para pequenas anotações. Sempre fiz isso em viagens e aproveitava até para fazer minhas aquarelas de fragmentos de um cenário, hoje, igualmente paradas....
Os moleskines sempre foram meus xodós. Estranhamente preferia escrever em qualquer outro livreto, do que num deles. Digo deles, porque sou fã de moleskines de todas as cores e formatos e amo igualmente lapis, grafites, canetas e aquarelas.... tudo que qualquer arquiteto quer ter a mão a qualquer hora do dia.
Ao organizar a minha defesa de mestrado me disseram: "Não acredito que nem para isso você vai abrir um moleskine?" E percebi que pela primeira vez na vida fiquei "muda" diante de um papel! Não me sentia apta a escrever num moleskine! Afinal de contas eu não era Picasso, Van Gogh nem muito menos Hemingway! Justo eu, que gastava resmas de papel com inúmeros croquis, e que se apropria do papel como espaço! Por que isso então?
Ainda não venci o desafio de acabar com o meu primeiro moleskine... (sim, porque acabo outros, e deixo ele para idéias com mais conteudo, o que é uma mera bobagem!)
Acho que deveria colocar como mais uma meta para 2013, acabar com 2 moleskines ao menos!
BLOG ON faz parte das minhas metas anuais já traçadas para 2013. Foi uma das minhas metas para 2012 escrever duas vezes ao mês e simplesmente não me dei esse tempo comigo mesma.
Na ânsia de viver esperando pelo outro ou em atender filha e namorado, esquecia do que gostava de fazer e logicamente se esperarmos que nos perguntem o que gostamos de fazer, será uma pergunta retórica.
Em tempos difíceis como minha familia tem vivido ultimamente, poucas coisas mantém a mente temporariamente fora do foco principal E escrever ajuda bastante. Percebo, hoje, muito mais do que em qualquer outro tempo o como é importante a escolha da família ao se casar. Sempre soube que ao casar, casamos com a família também. Não há como ser diferente, por mais que homem saiba (até biblicamente) que ele tem que deixar sua parentela para formar sua família.
Toda esposa necessita do apoio do seu companheiro/ marido. Em tempos de realinhamento de metas, eu, divorciada e com uma filha pequena, que igualmente necessita de apoio do companheiro/ marido, certas vezes necessita de um carinho e um apoio diferenciado frente a essa situação que para mim é para a vida toda. Filhos são para vida toda e a convivência deles com seus pais (ex marido) também o é para a vida toda. É importante que a familia do seu companheiro esteja a par dessa situação e ajude, apoie! Não há como dar certo um relacionamento se a familia do seu parceiro demanda mais do que o usual.
A familia extendida, por assim dizer, tem que saber dar apoio ao casal, saber se colocar.
Para nós mulheres que somos divorciadas, viúvas, esse fator é essencial, temos que atentar a essa situação que tão embora seu parceiro goste de você, existe a necessidade do apoio familiar de ambas as partes, creio que esse já seria um bom começo de qualquer relacionamento, não?!
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