segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Eula´s World: Cachorrinho

Oi Eula! Que Legal o cachorrinho!

Nesse inverno, redescobri o crochet e tricot... Como relaxa! SUPER no stress!
Agora que estou gostando da brincadeira e fiz cachechol para todos de casa, vou me aventurar em outras praias!
Qual é o livro de flores que vc falou que tem e eh super legal? Me passa a referencia! Alias, que agulhas são essas?! é aquela flexivel que faz das vezes da circular?!
Saudades! tenho idode vez enquando na igreja de manha...
Bjokas e amei o projeto!!!!

sábado, 13 de agosto de 2011

Minha Whitebox

Descobri recentemente que não somente os espiões precisam de um lugar secreto para poder respirar sem medo de respirar!  Seu recanto, sua ilha, seu espaço ou óptica onde você possa se refugiar...
Sempre brinco com os amigos dizendo que vou entrar na minha whitebox quando me refiro ao fato de entrar no meu refugio... no porto seguro...onde nada é estressante e tudo é especialmente calmo, refreshing e singular.
Muitas vezes as pessoas acabam por se refugiar em outras pessoas. É muito comum vermos esposos e esposas se anularem em alguns pontos e se refugiar no parceiro... Não estou falando de cumplicidade, amizade ou troca... Estou pontuando sobre o ato de se refugiar em alguém.
Já vi pessoas se refugiarem nelas mesmas! Nossa, como é complicado isso de se esconder nelas mesmas! Isso não tem muita graça! Além de ser especialmente egoísta!
Outras pessoas se refugiam em hobbies ou em lugares, como seu sitio, sua casa na praia, sua moradia ou mesmo seu quarto, afinal de contas o m2 do "refugio" muda de pessoa para pessoa!
Eu mesma vivenciei em me refugiar no pai da minha filha. Costumava dizer a ele: Você é o meu porto seguro! E sim, sentia isso. No entanto, passaram alguns e percebi que ninguém é porto de ninguém, e foi no ato de tricotar que minha mente descansou...
O interessante é que não descansei no ato de coordenar projetos, ou de projetar arquitetura, ou pintar, cantar, tocar piano, cozinhar, scrapbooks ou outro artcraft...
Descansei no tricot.
 Aprendi aos 6 anos os famosos pontos de crochet e tricot com mamãe, que sempre atribulada com milhões de coisas a fazer em casa e no trabalho, se perdia a noite nas linhas e agulhas com prazer...Teceu e tece coisas maravilhosas, mesmo já tendo seus olhinhos vívidos e serelepes ainda, já cansados de tanta leitura...
Me lembro que de criança me enciumava por ora dos trabalhos que ela fazia. Pareciam receber mais atenção do que eu! Coisa de criança, sem dúvida alguma!  Hoje entendo perfeitamente o acalentar das agulhas. Será que o som do bater das agulhas musicalizam um mantra?! Não sei! Só sei que estranhei ao me deparar com minha mente totalmente focada e relaxada ao tecer a ponto de esquecer os problemas do mundo ao meu redor. Comentei o fato com minha mãe que disse: " porque você acha que faço tricot e crochet a tantos anos?!" Achei interessante olhar por essa nova perspectiva o meu whitebox.... Esse comentário da cientista politica, pedagoga e simplesmente mamãe, me fez entender os refúgios da nossa mente.
Mamãe faz suas artes na sala, no cantinho especial do sofá (acho interessante perceber os ditos cantinhos). O meu cantinho eu achei no sofá do meu quarto. É ali, no meu quarto que submerjo na minha whitebox!
Meu quarto que a principio era lavanda, depois uma pálida nóz apimentada com a parede da cabeceira em vermelho bem queimado... De queimado, Hoje ele é branco. Que paz! Que privilegio ter o meu cantinho branco!
Todavia, vale lembrar muito prontamente, que meu refugio não está em uma pessoa, ou no meu hobbie atualmente preferido, ou mesmo no meu cantinho de paz... Até porque, todas essas coisas são passageiras e mutáveis...O meu verdadeiro refugio foi aquele que se fez presente nas tribulações...Meu escudo, meu auxilio, meu porto seguro! Cristo! Nesse refúgio sim, eu confio...
Shalom