Dia cansativo e não muito producente.... O que fazemos ao término de um dia como esse? várias coisas, mas optei pop ver um filminho leve...
Escrevo hoje sobre dois temas distintos, mas que em algumas vezes caminham juntos. Tenho vivenciado-os por anos nas duas situações: juntos, ou isolados....
Geralmente gosto de filmes com "conteúdo"... mas percebi que mesmo os filmes tais como antigas sessões da tarde (elas ainda existem?!) servem para desopilar resquícios guardados a muito tempo na memória e também em objetos, na esperança que um dia o tal sonho venha a acontecer....
O filme com Meryl Streep, Steven Matin & Alec Baldwin sob o título "Simplesmente Complicado: divorciada com benefícios" veio a calhar em dia como esses...
Não conto filmes, porque perdem toda a graça! Todavia, me serviu para refletir "quantos divórcios" nós temos que lidar dentro de nós mesmos para poder a prosseguir.... e quantas memórias! Que servem, como vício para alimentar algo que guardamos nos nossos pensamentos e sentimentos.
Algumas dessas na grande maioria, são boas logicamente.... Embora, "MUST BE" lacradas, ou esquecidas por hora, em uma caixa no fundo de um armário empoeirado e sem uso...
Esses "divórcios"internos e o desapego a objetos que fizeram muito sentido no passado, seja em qualquer âmbito da sua vida, nos remetem ao lugar ou situação que vivemos no passado. Creio que isso é mais recorrente no gênero feminino devido as diversas percepções que ao longo dos anos desenvolvemos.... um cheiro, uma sabor, uma fala, um olhar, uma música.... Até pedras nos trazem lembranças! (vou postar no meu flickr)
A outra reflexão, podendo ou não estar em associação a primeira, diz respeito a memória em si.
A grande maioria das pessoas me dizem: "Nossa que memória!" quando resolvo quebrar uma argumentação ou quando perco a paciência de "boa samaritana" e de ouvir mentiras sobre mentiras, mesmo quando essas não impactam em nada....
Cito como exemplo bobo, mas que mostra ou a falta de caráter em admitir suas vontades, ou tamanha baixa estima a ponto de sequer conseguir confessar algo verdadeiro....Existem momentos que a vontade é de dizer: "Você lembra que disse que estava comprando isso para ciclano e não para vc, mas na verdade, a compra era para vc e hoje usa na maior cara de pau, achando que eu ou o mundo não percebe a mentira?! A questão é: ou essas pessoas se acham erroneamente com um intelecto tão acima das demais a ponto de pensar que ninguém irá lembrar, ou essa pessoa tem uma baixa estima gigante a ponto de não conseguir admitir que gostou de algo seu e que gostaria de ter um igual! Me pergunto: Qual é o problema em admitir isso? Ao admitir, essa pessoa estará se expondo para a outra? Será que não é muito pior a outra saber de tudo isso e ficar calada?
Confesso que as vezes finjo que uma fala é verdadeira, ou simplesmente, lanço um "É mesmo?"só para não causar celeuma, ou mesmo para perceber até onde a capacidade humana é capaz de mentir (ou se esconder) por coisas bobas ao passo de se expor e simplesmente falar a verdade, já que cedo ou tarde é essa que aparece....
Não sei se ter boa memórias se dá ao fato de sempre ter escrito diários ou mesmo gostado de registrar situações vividas com desenhos ou fotos.
O que concluo porém é que seria melhor NÃO ter esse tipo de memória a ter que simular uma "falsa percepção de registros" simplesmente para perceber o quão "chato" e "triste" é saber que determinada pessoa mente, ou esquiva-se da verdade ao passo que vc lembra, sabe da mentira, fala ou ato propriamente, mas que a vida seria desagradável vc ter que dizer: "Ei! péra lá......."
Por fim, para pensar:
- quantos "divorcios" devemos eliminar da nossa mente e coração.
- como é chato e triste conviver com as mentiras por menor que elas sejam
- até que ponto vale a pena conviver com pessoas que mentem e até que ponto ( ou quantas vezes?) vale a pena vc dissimular e "fingir"que não percebeu?!
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