quinta-feira, 10 de junho de 2010

Começando do COMEÇO: Do papel e cor ao computador

É o começo dos começos...

Do habito da leitura de meus pais, ganhei em conjunto o desejo de escrever.
Quando criança fazia diários daqueles minúsculos, com chave, capa "gordinha" e letra "bolinha"...
Enquanto meu irmão pintava, eu escrevia e tentava esboçar croquis que acompanhassem o que eu pensava.
Havia também os "livros infantis", que de criança para criança, eram presentes que eu dava, em meio a trocas de papéis de carta.
E se algum adulto me perguntava: "Por que não preenche toda a folha com mais desenhos?" respondia: " Mas já tá pronto!" ... e ficava indignada internamente como os adultos não podiam entender que meus livros já estavam prontos, se eu com 7 anos já via que estavam prontos! (mesmo que tivesse 1 unica e minúscula formiga no meio de uma folha A4 e com uma unica frase).

Na adolescencia o diário se transformou em agenda, mas que são e eram verdadeiros diarios...
Em meio a colagens, desenhos, adesivos coloridos, ou mesmo guardanapos! ou algo que resumisse o dia, estavam lá minhas palavras já não em letra "bolinha".
Esses, junto com cartas de 3 décadas, ainda possuo e guardo-os com carinho.

Pois bem...
Era nos meus diários, cartas, agendas que colocava lá meus primeiros desejos, vontades e sonhos... Esses descritos para mim mesma - quase secretos, já que somente "amigas-irmãs" poderiam saber o que lá continham...
Há mais de dez anos, surgiu a vontade de reler algumas agendas que foram escritas à época de outras "agendas amigas" escritas por "amigas-irmãs". Dei risada ao fazer a leitura em conjunto com a autora de uma dessas agendas amigas, que são hoje tanto amigas quanto irmãs(mas essa sim, VERDADEIRA RAINHA DA ESCRITA! Que do hábito e talento, se fez profissão escritora e a quem eu muito admiro).

Surgiu o palm.
Comecei a escrever no artefato com aquela caneta que não escreve. Mesmo assim, achava melhor escrever no palm, do que escrever no computador, porque Computador prá mim era só trabalho.
Hoje não penso assim. Me rendi e me rendo hoje ao blog.
Quanto as canetas e papeis coloridos?!
Esses permacem... Impossível arquiteto prozeador não ter caneta e papel de cor.

2 comentários:

  1. Lindo blog, hermanita!
    Longa vida às palavras, às ideias e aos sonhos - que muitos flutuem do papel ou da tela para a realidade mais bela.
    beijos, beijos,

    Mayumi

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  2. Obrigada Ma!
    Como "VERDADEIRA RAINHA DA ESCRITA", bem sabes que as vezes é muito mais facil escrever do que dizer...(não que tenhamos problemas em nos expressar pela fala...rssss) mas as palavras ficam, se solidificam e o efêmero passa a ser por vezes somente os sonhos que elas tentam traduzir....
    beijokas
    Ka

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