Há muitos anos atrás li um livro de um pastor metodista - à época os livros de auto-ajuda eram inexistentes - e já naquela percebi o quão diferente são as reações - nossas e dos outros também! - frente a termos pensamentos positivos sobre determinado assunto (reunião de negócios, contratos, sua postura perante seus companheiros etc)
Além da Fé - que já coloquei em uma postagem - que creio mover montanhas, se imaginarmos que TUDO de certa maneira está interligado, o que eu estiver fazendo ou pensando nesse exato momento poderá ter uma repercussão, seja ela qual for. Afinal de contas, uma das leis básicas da física é a AÇÃO E A REAÇÃO. ( será que por isso Cristo nos orienta a dar a nossa outra face?!)
Hoje em dia, como diz um tio muito querido e estudioso, coloca muito bem quando diz que a "FISICA E A QUÍMICA, dantes, disciplinas desvinculadas, hoje caminham lado a lado, logicamente com suas peculiaridades.... ".
A percepção dessas "duas disciplinas" permeiam tantas outras como a engenharia, a arquitetura e no ponto de vista, inclusive a sociologia e a antropologia, já que de certo modo interferem no cotidiano do ser humano.
Se além da FÉ do crente ( entenda-se neste texto que "crente" é todo aquele crê em algo, mesmo que antagônico ao seu ou ao seu pensar) que induz ou mesmo proporciona um bem estar psicológico dado a "sua crença em algo", SE pensarmos que as interligações fisicas-quimicas, "conspiram" em favor do que se crê, podemos deduzir de certa maneira que aquilo que cremos e pensamos hoje podem influenciar no que está ao seu redor.... ?!
Tomado isso como premissa e tendo um exemplo "raso"como ilustração do que escrevo: Se formos trabalhar, achando a vida complicada, cheia problemas insolúveis, com cara "amarrada"e de péssimo humor, com toda certeza nosso dia será horrível... Mas não só o nosso! Será o horrível TAMBEM para as pessoas que trabalham conosco, direta ou indiretamente.
Não querendo tomar como base a antiquérrima POLYANA e pobre órfã, que fazia o "jogo do contente" para não encarar a sua realidade triste e dura, projetando portanto o BEM em tudo o que via. Creio todavia, que de certa maneira, POLYANA estava certa ao "projetar"coisas boas ao seu redor e que nesse sentido, não alienado, mas com propriedade daquilo que enfrentamos, devêssemos respirar fundo e olhar que nem tudo que nos acontece é totalmente ruim, mas sim, uma oportunidade de conhecermos as pessoas com quem lidamos e de aprendermos com os nossos erros.
O pragmatismo e o modo de ver as problemáticas analiticamente, além de nos fortalecer em sabedoria, nos fornece um "banco de dados"a ser utilizado no futuro
Além de crer que a Fé ( nesse caso, minha em particular) realmente pode mover montanhas, creio que o "projetar" coisas boas para vc e para todos ao seu redor, as tais "coisas boas" retornam para vc. Isso é física: ação e reação.
Elucubrando dessa maneira portanto, constato: Por que as pessoas continuam, (senão pela Fé, mas que seja pela fisica então, ou mesmo pelo modo empírico que a maioria das pessoas aprendem) a desejar o mal para o outro?!
- A inveja;
- A ingratidão;
- A falta de perdão ( a favor de si mesmo e do outro também),
- A insegurança em si mesmo que muitas vezes leva a mentiras bobas e inconseqüentes mas que machucam do mesmo jeito, podendo cedo ou tarde, levar a uma solidão desmedida....);
- A soberba, que prá mim também está ligada a insegurança, frente a falta de percepção que todos erram e falham, inclusive os que se julgam possuidores da verdade;
- O não assumir o seu EU de verdade e tentar ser alguém que vc não é de fato;
- A mentira, e como o ditado bem diz: "tem perna curta" e pior....Quem mente pode até achar que o outro não está percebendo ( frente a sua soberba/ insegurança de assumir uma posição que para ele é de exposição...) Mas será que não passa pela cabeça a possibilidade do outro estar ATURANDO as mentiras ( mesmo que bobas) por amor a essa pessoa, já que lembra cada citação e cada fato? Será que a soberba/ insegurança emburrece? e na tentativa de não se expor TODA a exposição já foi captada e assimilada?
Hoje meu doce de laranja lima que leva mais de 5 dias de preparo queimou, bem na fase final do processo.
Meu fogão tem 2 chamas e não vi que a chama interna permaneceu ligada, mesmo que em fogo brando. Ao desligar a boca principal, o aroma invadia as narinas de sobremaneira que minha mãe, além de cientista política, pedagoga e compoteira entre outras coisas, elogiou o aroma e a beleza das laranjas por dias trabalhados, passo a passo, conforme o tempo que devemos saber esperar....
Ao abrir o portão o cheiro de caramelo recendia na rua....
Pensei: AH NÃO! eu delisguei o doce!!!
O que em um primeiro momento foi uma frustração frente a incompetência de não se atentar a um fato importante, o sentimento de que: EU POSSO FAZER DE NOVO e VOU FAZER, tomou lugar ao desanimo de ver as lindas laranjas, meio lindas, meio destruídas.
Associando as lindas laranjas a outros fatores da vida....
De que adianta "projetar" algo ruim ao seu redor frente a "laranjas" que antes eram vistas por mim como lindas e depois, como sendo motivo de entristecimento e desilusão?!
Que venham outras laranjas! Que venham outros doces!
Que os novos doces sejam mais inesquecíveis que os primeiros!
E que os novos doces possam ser de aroma e sabor inigualável ao tão esperado primeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário